quinta-feira, 16 de junho de 2011

O SERVO DE DEUS JAMAIS É SURPREENDIDO


“E ele disse: Vai e vê onde ele está, para que eu envie e mande trazê-lo. E fizeram-lhe saber, dizendo: Eis que está em Dotã.”
2 Reis 6.13

    As pessoas que não servem ao Senhor costumam tomar decisões infantis. O que adiantava mandar prender o homem de Deus? Sem dúvida, o Altíssimo, que o usava daquela forma, iria usá-lo tantas vezes fosse necessário. Os servos do Senhor jamais caem, a menos que isso faça parte do divino propósito. Ora, Deus guarda Seus filhos, por isso nenhum deles deve temer as decisões de quem não respeita o Todo-Poderoso.
    O rei da Síria se cansou de ver seus planos se frustrarem e seus soldados serem surpreendidos. Meu irmão, sempre será assim com aqueles que vivem na rebeldia e não dão a Deus o devido lugar em sua vida. Buscar a ajuda de qualquer outro ser é como “dar murros em ponta de faca”, pois não há outro fundamento nem outra pessoa que possa salvar-nos. Somente o Senhor é Deus!
    O Pai, ainda hoje, pode usar Seus servos, como fazia com o profeta Eliseu e outros que se dedicavam a cumprir Sua vontade. Os exemplos bíblicos não foram escritos para louvarmos aqueles que se deixaram ser instrumentos do Senhor, mas, sim, para sabermos que o Deus o qual os usava é o nosso Deus e, por isso, havendo necessidade, também seremos grandiosamente usados para Sua glória.
    Se existissem mais servos dedicados à Palavra e à oração, a obra divina se expandiria rapidamente. Um grande erro de quem começa a ser usado pelo Senhor é querer aproveitar-se da unção em benefício próprio. Por que alguém chamado para cumprir o ministério divino precisa entrar na política? Por que alguns dariam tudo para fazer parte da Academia de Letras, de outras associações seculares, ou até pagariam por algum diploma?
    Os escândalos noticiados nos dias de hoje são frutos de vidas que não vigiam. O diabo é nosso adversário e anda ao nosso derredor, bramando como leão, à procura de alguém que possa tragar (1 Pe 5.8). O triste é que ele tem tragado muitas pessoas que deveriam estar brilhando com a luz divina, mas encontram-se enlameadas pelos pecados da carne e da desonestidade. O pior é que muitas delas não acordam.
    De uma coisa esteja certo: o diabo deseja tirá-lo da presença de Deus e fazer você perder a sua salvação. Não tenha a menor dúvida de que o desejo infernal está sendo realizado pelos demônios, porque são eles que o tentam o tempo todo. O segredo é temer o Senhor e vigiar para não entrar em tentação (Mc 14.38).
    O rei não entendia que Eliseu também ouviria essa sua nova decisão. É verdade que as pessoas as quais não são guiadas por Deus são capazes de tomar decisões imaturas. Sem dúvida, o Altíssimo revelaria ao profeta os novos planos do rei. Quem viver na presença do Senhor jamais será surpreendido.

AS VANTAGENS DE SER JUSTO


“Pois tu, SENHOR, abençoarás ao justo; circundá-lo-ás da tua benevolência como de um escudo.”
Salmo 5.12

São inúmeras as vantagens de ser um praticante da Palavra de Deus. É muito triste quando uma pessoa não conhece o Senhor e, assim, não pode ser guiada por Ele, mas é conduzida pelas forças das trevas. Os não salvos não têm a segurança que os crentes em Cristo possuem, porque vivem dominados pelo mal. A paz só está disponível para quem nasceu de novo (Jo 3.3), pois o velho coração se arrebentará se for remendado.
Se você passar a servir, de fato, a Deus, verá que sua vida redundará em grandes benefícios. Na seleção de novos empregados, o bom empregador desejará ter em sua empresa quem teme o Senhor, porque, sem dúvida, será um melhor colaborador. Se você, verdadeiramente, servir a Cristo, poderá ser usado como um daqueles jovens hebreus, os quais foram levados para a Babilônia, pois se destacaram dos demais (Dn 1.1-7).
Outro benefício que tem quem serve a Deus é a consciência tranquila, a qual nunca o condena; ao contrário, incentiva-o a continuar no bom caminho. Com isso, ele dorme melhor, trabalha com mais sucesso e jamais deixa que o diabo o use em seus maus propósitos. Como sal da terra (Mt 5.13), o filho de Deus tem condições de impedir que este mundo apodreça mais, pois ele é usado como a resposta da qual todos precisam diante dos ataques infernais.
O melhor de tudo é a declaração do próprio Deus que abençoará aquele que Lhe obedecer. Sendo justo, você terá prazer em cumprir a missão que o Senhor lhe der e não se importará com as pedras no caminho, pois irá removê-las com sucesso. O justo sabe, de antemão, que será abençoado em tudo o que fizer.

Com a bênção divina sendo derramada em sua vida, não há por que temer ou não ter coragem para enfrentar novos desafios. Como Calebe, confesse que suas forças não diminuíram com a idade e cumpra a missão que lhe foi confiada. O fato de você sentir alegria em ser instrumento nas mãos do Senhor prova que você é justo.
Outra coisa a notar é que, tendo o Altíssimo prometido envolver todos aqueles que agem de acordo com o que Ele ordena pela Sua voz, a Sua Palavra, considere-se imune aos ataques do inimigo e, ao mesmo tempo, apto a cumprir os maravilhosos planos traçados por Deus para sua vida.
Não se esqueça de que nenhuma arma por mais bem preparada que tenha sido terá sucesso em atacar você (Is 54.17). Deus prometeu envolvê-lo com Sua benevolência, a fim de lhe dar condições de se manter no caminho santo, sem nenhuma condenação, para que, em sua vida, o inimigo seja envergonhado. Por fim, o Senhor Se agradou tanto de você que Se limitou ao seu ministério e à sua voz para falar com muita gente.

'evangelização' na Parada Gay de SP


'evangelização' na Parada Gay de SPPastoras lésbicas querem fazer

Lanna Holder e Rosania Rocha dizem que movimento perdeu o propósito.
Organização diz que evento continua reivindicando direitos humanos.

Do G1 SP
Para o casal de pastoras, a Parada Gay perdeu seu propósito inicial de lutar pelos direitos dos homossexuais (Foto: Clara Velasco/G1)Para o casal de pastoras, a Parada Gay perdeu seu propósito inicial de lutar pelos direitos dos homossexuais (Foto: Clara Velasco/G1)
Três semanas depois de inaugurar uma igreja inclusiva e voltada para acolher homossexuais no Centro de São Paulo, o casal de pastoras Lanna Holder e Rosania Rocha pretende participar da Parada Gay de São Paulo, em 26 de junho, para "evangelizar" os participantes. Estudantes de assuntos ligados à teologia e a questões sexuais, as mulheres encaram a Parada Gay como um movimento que deixou de lado o propósito de sua origem: o de lutar pelos direitos dos homossexuais.
“A história da Parada Gay é muito bonita, mas perdeu seu motivo original”, diz Lanna Holder. Para a pastora, há no movimento promiscuidade e uso excessivo de drogas. “A maior concepção dos homossexuais que estão fora da igreja é que, se Deus não me aceita, já estou no inferno e vou acabar com minha vida. Então ele cheira, se prostitui, se droga porque já se sente perdido. A gente quer mostrar o contrário, que eles têm algo maravilhoso para fazer da vida deles. Ser gay não é ser promíscuo.”
As duas pastoras vão se juntar a fiéis da igreja e a integrantes de outras instituições religiosas para conversar com os participantes da parada e falar sobre a união da religião e da homossexualidade. Mas Lanna diz que a evangelização só deve ocorrer no início do evento. “Durante [a parada] e no final, por causa das bebidas e drogas, as pessoas não têm condição de serem evangelizadas, então temos o intuito de evangelizar no início para que essas pessoas sejam alcançadas”, diz.
Leandro Rodrigues, de 24 anos, um dos organizadores da Parada Gay, diz que o evento “jamais perdeu o viés político ao longo dos anos”. “O fato de reunir 3 milhões de pessoas já é um ato político por si só. A parada nunca deixou de ser um ato de reivindicação pelos direitos humanos. As conquistas dos últimos anos mostram isso.”
Segundo ele, existem, de fato, alguns excessos. “Mas não é maioria que exagera nas drogas, bebidas. Isso quem faz é uma minoria, assim como acontece em outros grandes eventos. A parada é aberta, e a gente não coíbe nenhuma manifestação individual. Por isso, essas pastoras também não sofrerão nenhum tipo de reação contrária. A única coisa é que o discurso tem que ser respeitoso.”
Negação e aceitação da sexualidade
As duas mulheres, juntas há quase 9 anos, chegaram a participar de sessões de descarrego e de regressão por causa das inclinações sexuais de ambas. “Tudo que a igreja evangélica poderia fazer para mudar a minha orientação sexual foi feito”, afirma Lanna. “E nós tentamos mudar de verdade, mergulhamos na ideia”, diz Rosania. As duas eram casadas na época em que se envolveram pela primeira vez.
O casal passou por sessões de descarrego e regressão por causa da orientação sexual (Foto: Clara Velasco/G1)O casal passou por sessões de descarrego e
regressão por causa da orientação sexual (Foto:
Clara Velasco/G1)
“Sempre que se fala em homossexualidade na religião, fala-se de inferno. Ou seja, você tem duas opções: ou deixa de ser gay ou deixa de ser gay, porque senão você vai para o inferno. E ninguém quer ir para lá”, diz Lanna.
A pastora afirma que assumir a homossexualidade foi uma descoberta gradual. “Conforme fomos passando por essas curas das quais não víamos resultado, das quais esperávamos e ansiávamos por um resultado, percebemos que isso não é opção, é definitivamente uma orientação. Está intrínseco em nós, faz parte da nossa natureza.”
Igreja Cidade de Refúgio
Segundo as duas mulheres, após a aceitação, surgiu a ideia de fundar uma igreja inclusiva, que aceita as pessoas com histórias semelhantes as delas. “Nosso objetivo é o de acolher aqueles que durante tanto tempo sofreram preconceito, foram excluídos e colocados à margem da sociedade, sejam homossexuais, transexuais, simpatizantes”, diz Lanna.
Assim, a Comunidade Cidade de Refúgio foi inaugurada no dia 3 de junho na Avenida São João, no Centro de São Paulo. Segundo as pastoras, em menos de 2 semanas o número aumentou de 20 fiéis para quase 50. Mas o casal ressalta que o local não é exclusivo para homossexuais. “Nós recebemos fiéis heterossexuais também, inclusive famílias”, diz Rosania.
Apesar do aumento de fiéis, as duas não deixaram de destacar as retaliações que têm recebido de outras igrejas através de e-mails, telefonemas e programas de rádio e televisão. “A gente não se espanta, pois desde quando eu e a pastora Rosania tivemos o nosso envolvimento inicial, em vez de essa estrutura chamada igreja nos ajudar, foi onde fomos mais apontadas e julgadas. Mas não estamos preocupadas, não. Viemos preparadas para isso”, afirma Lanna.