terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Onésimos




Onésimo era escravo de Filemom. Provavelmente tenha se convencido ao cristianismo por influência de seu senhor, Filemom. Mas, aproveitando-se da boa fé dele, costume de muitos convencidos, roubou e fugiu. Sabendo que cedo ou tarde seria preso e penalizado com a morte, foi buscar refúgio com o apóstolo Paulo em Roma.

Na prisão, Paulo mostrou-lhe que a vida neste mundo é curta e que o pior mesmo é a eternidade no Lago de fogo e enxofre. Que, mesmo ele, apesar de algemado, era um homem livre. Livre para pensar e determinar seu futuro eterno. Que só o Senhor Jesus é capaz de garantir tal liberdade e eternidade simultâneas.
Enfim, após tê-lo levado à conversão sincera, Paulo o enviou de volta a Filemom juntamente com uma carta de recomendação.
Vale a pena ressaltar suas palavras dirigidas a Filemom: "…solicito-te em favor de meu filho Onésimo, que gerei entre algemas." Elas mostram a conversão sincera do escravo e ladrão Onésimo numa criatura livre e, sobretudo, com a identidade de filho, na fé, de Paulo. E é justamente o que nós esperamos acontecer com aqueles que, por qualquer motivo, um dia fugiram da presença do Senhor e estão perdidos por aí, ameaçados de morte pelo inferno.
Pois, como Paulo, cremos que foram afastados de nós temporariamente, a fim de que os recebamos para sempre, não como escravos do pecado, antes, como irmãos de verdade.
Pois acredito, diz Paulo, que ele veio a ser afastado de ti temporariamente, a fim de que o recebas para sempre, não como escravo; antes, muito acima de escravo, como irmão caríssimo, especialmente de mim e, com maior razão, de ti, quer na carne, quer no Senhor. Filemom  10 e 15-16
Se o leitor é um Onésimo fugitivo e perdido neste mundo, saiba que na igreja de jesus, sempre haverá uma nova chance para você.
Seja livre do passado triste em o Nome do Senhor Jesus Cristo.

Senhor da alma




E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo… Hebreus 9.27
Apesar de a justiça humana ser diferente da Divina, ainda assim, ela permite uma noção do Juízo Final.
Normalmente, na justiça humana, o acusado é detido numa delegacia à espera do julgamento final. Após os trâmites processuais, ele é conduzido ao tribunal e ali é julgado. Se condenado, é conduzido ao sistema prisional onde ficará preso pelo tempo determinado.
Se inocentado, então estará livre imediatamente.
A Justiça Divina funciona de forma similar. Começa na morte. Imediatamente após a morte, vem a primeira fase do juízo. A alma é liberada da matéria para ser levada para a antessala do seu destino final. Se salva, para o seio de Abraão; se perdida, levada direto para o inferno.
Mas, quem as conduz ao seu respectivo destino?
Cada pessoa, independentemente do sexo, idade, crença, religião, raça, nacionalidade ou classe social pertence a Deus ou ao diabo.
Se ela se arrependeu de seus pecados e deu sua alma ao Senhor e Salvador Jesus, na sua morte, os anjos de Deus, em obediência ao Seu comando, vêm buscar essa alma para o Paraíso ou seio de Abraão.
Mas, se não devotou sua alma ao Senhor Jesus em vida, não terá mais chance de fazê-lo após a morte, haja vista que seu livre arbítrio é válido apenas em vida. Após a morte, quer queira ou não, sua alma já não mais lhe pertence. E, diante de sua rejeição ou omissão à oferta Divina, o destino intermediário de sua alma é o inferno. E após o Juízo Final, o Lago de Fogo e Enxofre por toda a eternidade.
Quem a levará até o inferno? Os anjos de Deus? Não. Estes somente servem ao Altíssimo.
Os espíritos imundos, mensageiros de Satanás, têm autoridade para levar essa alma direto para o inferno. Nada, nem ninguém, pode impedí-los de cumprir sua tarefa.