segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A ejaculação da eternidade




Uma das estratégias mais antigas do diabo para derrubar homens de Deus e, diga-se de passagem, foi e tem sido muito eficaz para quem não vigia, é a carência sentimental – os anseios do coração.
Para que você tenha uma ideia de como funciona a coisa, de um lado Deus tem a mente (o intelecto) como Seu aliado para falar, dirigir, orientar o homem; de outro, o diabo tem o coração (sentimentos e emoções) como seu aliado; e no meio está o ser humano. Se o mesmo se inclinar para a razão e a fé, se livrará dos laços do diabo; mas, caso se incline para os apelos do coração, isso resultará no sofrimento, na angústia e na escravidão do inferno.
O ponto mais forte de um envolvimento sentimental é o sexo, o prazer sexual. E o diabo também tem usado este prazer para promover o desprazer de muitos.
Observemos o rei Davi – homem segundo o coração de Deus – que venceu o gigante Golias e os grandes exércitos inimigos, mas não conseguiu vencer sua libido ao ver o escultural corpo desnudo de Bate-Seba – mulher de Urias – um de seus soldados mais fiéis.
Ele a chamou em seu palácio e, embriagado pelo desejo ardente do sexo, deitou-se com ela. 2 Samuel 11.1-4. Em seguida, depois de desfrutar de um prazer orgástico, porém momentâneo, mergulhou num desprazer de angústia, de vazio e de dor, a ponto de perceber que a alegria da sua salvação escorreu por entre os seus dedos e que o Santo Espírito afastou-se triste e decepcionado do seu ser. Salmos 51.11-12
Daí veio a queda, que só não foi mortal, porque Deus usou de Sua misericórdia – por encontrar no coração de Davi sincero arrependimento e humilhação diante de Sua face.
A grande verdade é que quando você, obreiro ou pastor, cai sexualmente em pecado com uma mulher, no momento do clímax sexual, no momento da EJACULAÇÃO, de dentro de você não está saindo só o sêmen, o esperma, mas junto vai também a unção que você recebeu, seu ministério, sua credibilidade, sua santidade e, sobretudo, sua salvação, que é derramada no útero de uma mulher. Após o prazer momentâneo, começa o desprazer do vazio de tudo que você construiu com muito sacrifício, lutas e lágrimas. Em suma, uma vida com Deus.
Da mesma forma, quando uma obreira ou esposa cai sexualmente em pecado com um homem, no momento do clímax sexual, no momento da EJACULAÇÃO masculina, ela não somente recebe o jato de sêmen, mas o jato do vírus do pecado que traz o desprazer da angústia, da culpa, da dor da alma, da dúvida e, sobretudo, a perda da alegria da salvação.
Que o Espírito Santo tenha misericórdia de nós e possamos ter sempre em evidência o temor do Senhor como fonte de vida, para que jamais venhamos cair nos laços da morte. Provérbios 14.27
Não vale a pena trocar o prazer e o gozo espiritual da comunhão com Deus pelo desprazer do buraco da alma por conta da ausência do TODO PODEROSO, e carregarmos para sempre a saudade de Sua presença e de Sua amizade dentro de nós.
Deus abençoe a todos nós!

Tem que perder o ombro




Ontem, ao começar a ler sobre Davi, não consegui sair dos primeiros versículos. Eu, que tinha me programado para escrever sobre as nossas experiências em Israel, não pude me conter hoje e tive que dividir o que Deus falou comigo através do início desta história bíblica.
“Finalmente o Senhor disse a Samuel: Não há razão para continuares assim a ter pena de Saul, porque Eu já o rejeitei como rei de Israel. Por isso pega num recipiente de azeite e vai a Belém encontrar-te com um homem chamado Jessé. Escolhi um dos seus filhos para ser o novo rei. Mas Samuel perguntou: Como é que eu posso fazer uma coisa dessas? Se Saul vier a saber, tentará matar-me! Leva contigo uma bezerra, continuou o Senhor, e diz que vieste para fazer um sacrifício ao Senhor. Depois convidarás Jessé, e para o resto mostrar-te-ei como hás-de fazer e qual o filho que deverás ungir.” 1 Samuel 16:1–3
Samuel sentiu a dor da decepção por saber que o rei Saul não temeu a Deus como era esperado, já que havia sido o escolhido dEle para ser o primeiro rei de Israel. A decepção não foi somente porque Saul não obedeceu – isso poderia ser reparado. O problema foi o seu orgulho. Samuel sabia que não tinha mais jeito para Saul, já na reação dele, ao saber da decepção de Deus, mostrou não se importar com o seu pecado. Na hora ele chamou a atenção de Saul, fez o que lhe era devido como profeta de Deus naquela época, e sabe o que Saul fez? Implorou o perdão rasgando as vestes de Samuel! Que tipo de ‘arrependimento’ é este? Onde está o respeito para com o profeta de Deus?
Já ali Saul perdeu a presença de Deus. E isso doía em Samuel, por isso Deus lhe falou para parar de ter pena dele. Pena não podia mudar a situação de Saul, aliás, pena não muda a situação de ninguém. O errado é que tem que mudar! E se ele não mudar, e você tentar ajudá-lo a mudar, você só vai atrapalhar a Mão de Deus.
Às vezes, a pessoa tem que ficar só, perder tudo, até mesmo as amizades, para ouvir a voz de Deus. Mas tem gente que não aceita isso, que condena este tipo de atitude na Igreja. Dizem ‘não haver amor’. Ora, então leia essa passagem de novo e veja por que o Autor do Amor fez isso!
Alguns anos atrás, quando ainda trabalhávamos em Londres, e a Igreja ainda estava no comecinho, com poucos pastores e esposas, a nossa união era bem notória. Eu me sentia em casa com todos, pois parecíamos uma família. Tínhamos muitas coisas em comum, e a principal era a de ganhar almas. Mas, um dia, quando uma esposa de pastor errou e foi chamada atenção por isso, me veio logo uma dor no coração por ela. Ao mesmo tempo, também veio uma Voz: ‘Deixa ela; ela precisa disso’. Então a deixei. Não corri atrás para ver se ela estava bem, ou o que estava pensando ou sentindo, nem mesmo oferecer um ‘ombro’ amigo eu ofereci – não porque não quis ou não me importei, mas porque queria que esse ombro fosse o Espírito Santo. Orei por ela e pronto. Na época, outra esposa de pastor achou isso um absurdo da minha parte e foi dar atenção àquela esposa ‘injustiçada’. Pois bem, nenhuma das duas está na Obra de Deus hoje.
Saul também pensou ter sido injustiçado. Aliás, Lúcifer também achou ter sido injustiçado. Olha só a ‘coincidência’. Todos que se acham injustiçados não se arrependem. Forte hein?
Ainda lendo 1 Samuel 16.

A influência da mulher




Sempre ouvi dizer que a mulher influencia. Mas onde podemos influenciar?
Talvez você já tenha se perguntado, mas nunca obteve resposta.
Deus me revelou, até parece brincadeira, que quando estamos passando por um deserto, por algo difícil, ficamos muito mais hábeis para ouvir a voz de Deus do que quando tudo está sob controle.
A mulher influencia de tal forma que ela nem imagina! A sua influência é devido aos seus sentimentos.
Nós sabemos que o homem é o provedor, é o que traz comida para dentro de casa, é o que dá as condições, é o que protege. Enfim, é o cabeça da casa.
É ele quem toma as decisões finais e é quem decide o que vai ser autorizado ou não. Quando o contrário acontece, de ser a mulher a tomar as rédeas, o matrimônio torna-se um fracasso. Neste caso, não há como ser feliz. Pois, toda mulher quer um herói, por mais que ela tente sobreviver com as suas forças ou a sua suposta modernidade, ela será sempre frustrada!
Entretanto, a sua influência dentro de casa advém dos sentimentos que ela carrega. Se algo a machucou ou a entristeceu, ela de imediato tem suas reações, busca primeiramente encontrar alguma amiga ou até mesmo o marido para desabafar. Apenas para descarregar.
Porém, para o homem, não está nele o ouvir e compreender. Está no instinto dele “entrar em ação” e solucionar o problema. É precisamente aí que entra a tal influência da mulher, que no fundo só quer desabafar, falar do seu sentimento e da sua dor. Ela espera compreensão dele e não tem a mínima noção de que aquele sentimento dentro dela causa uma influência tremenda nas reações do seu marido.
Ele, como protetor, age com a intenção de resolver o problema da sua mulher e só acaba atrapalhando mais ainda toda a situação envolvente.
E quem sofre com tudo isso?
Os dois sofrem e são lesados! Tudo por causa de um capricho que nos cega e que não nos deixa pensar nas consequências da nossa influência.