“Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.”
(Apocalipse 14.6,7)
Conforme falamos na edição passada, o Evangelho do Reino é a mensagem de que Deus vai estabelecer nesta Terra o Reino de Cristo, do Filho de Davi, como cumprimento da aliança com Davi. Por isso João Batista anunciava: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mateus 3.2).
Também, no Antigo Testamento, essa mensagem foi anunciada pelo profeta Isaías, e, mais tarde, especialmente pelo próprio Senhor Jesus:
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto.”
(Isaías 9.6,7)
“E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades.”
(Mateus 9.35)
Se naquele tempo todo o Israel tivesse se convertido, o Reino dos Céus teria sido estabelecido na Terra, e o Messias teria iniciado o Seu reinado.
Cremos que este Evangelho do Reino será anunciado pelos cento e quarenta e quatro mil selados em todo o mundo, durante a Grande Tribulação, após o encerramento da pregação do Evangelho da graça.
Mas aqueles que se converterem nesse período serão exterminados quase que imediatamente. É através desse contexto que devemos entender as palavras do Senhor: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mateus 24.14).
Quando João viu o outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um Evangelho Eterno para pregar, significa o anúncio do juízo divino sobre todo o mal realizado durante a Grande Tribulação.
A palavra “evangelho” engloba, portanto, diferentes resultados da boa-nova. Mas o fato de que Deus fez anunciar tanto a boa-nova do Evangelho da graça, quanto a do Evangelho do Reino futuro, e do juízo divino, não significa que exista mais que um Evangelho da salvação, pois a graça é o fundamento de todas as dispensações, e, em todas as circunstâncias, é o único caminho para a salvação do pecador.
Conta a história que Martinho Lutero não apreciava muito o Apocalipse, pois tinha a impressão de que o espírito desse livro não combinava com o Evangelho. De fato, o Apocalipse focaliza o Evangelho do juízo divino, porém, objetivando o Evangelho da graça.
É importante sabermos que o Evangelho do Reino, em contraste com o Evangelho Eterno, será pregado a todos os povos durante a Grande Tribulação. E através de quem isso poderia acontecer, a não ser em primeiro lugar pelos cento e quarenta e quatro mil selados, antes que sejam arrebatados, e pela grande multidão inumerável de cristãos, antes que sejam executados?
O resultado da pregação será, então, o juízo sobre as nações, por ocasião da volta do Senhor Jesus Cristo. A respeito disso, o próprio Senhor fala sobre os tempos finais:
“Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas.”
(Mateus 25.31,32)
Nesse julgamento do Reino, os povos serão julgados de acordo com o que fizeram com o Evangelho do Reino, o que fizeram ou não a Israel, pois “…sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mateus 25.40).
O Evangelho Eterno é assim chamado porque procede do Deus Eterno, e o seu julgamento produz fatos eternos que jamais serão mudados. É o que está escrito:
“A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome.”
(Apocalipse 14.11)
A SEGUNDA VOZ
“Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição.”
(Apocalipse 14.8)
Nessa segunda voz é destacado um “outro anjo”, o qual prossegue com a mensagem do primeiro anjo. Ele anuncia o resultado da vitória alcançada pelo Cordeiro de Deus na cruz, que se encontra justamente diante da revelação visível: “Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações ...” .
Mas esta é uma revelação antecipada daquilo que começa a se cumprir com a Babilônia, sendo que a execução do juízo sobre ela é mostrada nos capítulos 17 e 18.
Podemos, entretanto, adiantar que o objetivo do anúncio antecipado, nessa segunda voz, é uma advertência para os crentes incrédulos: “Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos” (Apocalipse 18.4).
Isso torna mais uma vez patente o esforço da graça de Deus, em meio aos terríveis juízos, tendo em vista que o primeiro anjo acrescenta: “… é chegada a hora do seu juízo” (Apocalipse 14.7).
A advertência é tão mais insistente porque Deus mesmo anuncia, por intermédio dos Seus anjos, que toda a Babilônia caiu. A besta, sobre a qual está assentada uma mulher, o poder político mundial anticristão ligado à religião unificada, isto é, ao ecumenismo, caiu.
A dupla afirmação: “Caiu, caiu…” (Apocalipse 14.8; 18.2) mostra quão abrangente e completa é a sua queda. A Babilônia tem o seu começo na construção da Torre de Babel, conforme o capítulo 11 do livro de Gênesis.
E foi a partir de lá que satanás projetou um sistema religioso pelo qual as pessoas matariam ou morreriam por ele. Esse sistema espiritual levaria as pessoas a uma religiosidade aparentemente correta, porém interiormente contrária à fé no Deus vivo.
Esse sistema se desenvolveu tanto que se transformou em um verdadeiro império político, econômico e religioso mundial. Com a constante evasão dos seus fiéis, entretanto, um dos líderes supremos da Babilônia, já falecido, determinou para o próximo milênio que os seus comandados trabalhassem no sentido de unificar todas as religiões sob a direção de um sucessor seu, nascendo daí o ecumenismo.
Babilônia significa o cristianismo social, aparente e exteriorizado, comprometido com o poder político deste mundo e a unificação de todas as religiões. Para ela, a Bíblia não é a regra de fé e prática.
A doutrina da Babilônia é diabolicamente inspirada dentro dos princípios e regras que interessam aos seus objetivos, e está em pleno funcionamento. Quando, porém, quando ocorrer o arrebatamento da Igreja do Senhor Jesus, aqueles cristãos enganados por ela cairão em si. Mas será tarde demais.
Os que foram iludidos pela “grande prostituta”, se quiserem mesmo a salvação eterna, serão executados pelo anticristo. E aqueles que quiserem se manter vivos por mais algum tempo sofrerão os juízos de Deus.
(Apocalipse 14.6,7)
Conforme falamos na edição passada, o Evangelho do Reino é a mensagem de que Deus vai estabelecer nesta Terra o Reino de Cristo, do Filho de Davi, como cumprimento da aliança com Davi. Por isso João Batista anunciava: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mateus 3.2).
Também, no Antigo Testamento, essa mensagem foi anunciada pelo profeta Isaías, e, mais tarde, especialmente pelo próprio Senhor Jesus:
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto.”
(Isaías 9.6,7)
“E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades.”
(Mateus 9.35)
Se naquele tempo todo o Israel tivesse se convertido, o Reino dos Céus teria sido estabelecido na Terra, e o Messias teria iniciado o Seu reinado.
Cremos que este Evangelho do Reino será anunciado pelos cento e quarenta e quatro mil selados em todo o mundo, durante a Grande Tribulação, após o encerramento da pregação do Evangelho da graça.
Mas aqueles que se converterem nesse período serão exterminados quase que imediatamente. É através desse contexto que devemos entender as palavras do Senhor: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mateus 24.14).
Quando João viu o outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um Evangelho Eterno para pregar, significa o anúncio do juízo divino sobre todo o mal realizado durante a Grande Tribulação.
A palavra “evangelho” engloba, portanto, diferentes resultados da boa-nova. Mas o fato de que Deus fez anunciar tanto a boa-nova do Evangelho da graça, quanto a do Evangelho do Reino futuro, e do juízo divino, não significa que exista mais que um Evangelho da salvação, pois a graça é o fundamento de todas as dispensações, e, em todas as circunstâncias, é o único caminho para a salvação do pecador.
Conta a história que Martinho Lutero não apreciava muito o Apocalipse, pois tinha a impressão de que o espírito desse livro não combinava com o Evangelho. De fato, o Apocalipse focaliza o Evangelho do juízo divino, porém, objetivando o Evangelho da graça.
É importante sabermos que o Evangelho do Reino, em contraste com o Evangelho Eterno, será pregado a todos os povos durante a Grande Tribulação. E através de quem isso poderia acontecer, a não ser em primeiro lugar pelos cento e quarenta e quatro mil selados, antes que sejam arrebatados, e pela grande multidão inumerável de cristãos, antes que sejam executados?
O resultado da pregação será, então, o juízo sobre as nações, por ocasião da volta do Senhor Jesus Cristo. A respeito disso, o próprio Senhor fala sobre os tempos finais:
“Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas.”
(Mateus 25.31,32)
Nesse julgamento do Reino, os povos serão julgados de acordo com o que fizeram com o Evangelho do Reino, o que fizeram ou não a Israel, pois “…sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mateus 25.40).
O Evangelho Eterno é assim chamado porque procede do Deus Eterno, e o seu julgamento produz fatos eternos que jamais serão mudados. É o que está escrito:
“A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome.”
(Apocalipse 14.11)
A SEGUNDA VOZ
“Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição.”
(Apocalipse 14.8)
Nessa segunda voz é destacado um “outro anjo”, o qual prossegue com a mensagem do primeiro anjo. Ele anuncia o resultado da vitória alcançada pelo Cordeiro de Deus na cruz, que se encontra justamente diante da revelação visível: “Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações ...” .
Mas esta é uma revelação antecipada daquilo que começa a se cumprir com a Babilônia, sendo que a execução do juízo sobre ela é mostrada nos capítulos 17 e 18.
Podemos, entretanto, adiantar que o objetivo do anúncio antecipado, nessa segunda voz, é uma advertência para os crentes incrédulos: “Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos” (Apocalipse 18.4).
Isso torna mais uma vez patente o esforço da graça de Deus, em meio aos terríveis juízos, tendo em vista que o primeiro anjo acrescenta: “… é chegada a hora do seu juízo” (Apocalipse 14.7).
A advertência é tão mais insistente porque Deus mesmo anuncia, por intermédio dos Seus anjos, que toda a Babilônia caiu. A besta, sobre a qual está assentada uma mulher, o poder político mundial anticristão ligado à religião unificada, isto é, ao ecumenismo, caiu.
A dupla afirmação: “Caiu, caiu…” (Apocalipse 14.8; 18.2) mostra quão abrangente e completa é a sua queda. A Babilônia tem o seu começo na construção da Torre de Babel, conforme o capítulo 11 do livro de Gênesis.
E foi a partir de lá que satanás projetou um sistema religioso pelo qual as pessoas matariam ou morreriam por ele. Esse sistema espiritual levaria as pessoas a uma religiosidade aparentemente correta, porém interiormente contrária à fé no Deus vivo.
Esse sistema se desenvolveu tanto que se transformou em um verdadeiro império político, econômico e religioso mundial. Com a constante evasão dos seus fiéis, entretanto, um dos líderes supremos da Babilônia, já falecido, determinou para o próximo milênio que os seus comandados trabalhassem no sentido de unificar todas as religiões sob a direção de um sucessor seu, nascendo daí o ecumenismo.
Babilônia significa o cristianismo social, aparente e exteriorizado, comprometido com o poder político deste mundo e a unificação de todas as religiões. Para ela, a Bíblia não é a regra de fé e prática.
A doutrina da Babilônia é diabolicamente inspirada dentro dos princípios e regras que interessam aos seus objetivos, e está em pleno funcionamento. Quando, porém, quando ocorrer o arrebatamento da Igreja do Senhor Jesus, aqueles cristãos enganados por ela cairão em si. Mas será tarde demais.
Os que foram iludidos pela “grande prostituta”, se quiserem mesmo a salvação eterna, serão executados pelo anticristo. E aqueles que quiserem se manter vivos por mais algum tempo sofrerão os juízos de Deus.
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