“O que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo.” –1 João 1:3
Uma necessidade por um rico relacionamento pessoal é profundamente enraizada na natureza criada em nós. Nós devemos a nossa existência, não às forças impessoais, e sim a um Criador pessoal. Foi o próprio Criador que disse: “Não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2:18). Somos seres pessoais, pessoas planejadas para relacionamentos plenos e vibrantes.
Contudo, o pecado destrói o relacionamento. Ele nos separa de Deus e dos outros, afastando-nos daquilo que é necessário à nossa natureza. Então talvez não haja nenhum sintoma do pecado mais óbvio que a profunda e latejante dor do isolamento. E, no pecado, não há gemido mais desesperado do que aquele que pede a libertação da nossa solidão.
Mas independente de quanto geralmente precisamos do relacionamento, a nossa necessidade mais vital, a única sem a qual não podemos sobreviver, é a de ter uma relação com Deus. ‟Em cada homem há solidão, um local interno de vida peculiar no qual somente Deus pode entrar” (George MacDonald). Nosso desejo por Deus é uma dependência criada em nós de propósito. É a profunda necessidade pelo relacionamento perfeito, e tentar suprir essa necessidade com nossa falha ligação a outros seres humanos não é apenas errado, mas também desesperançoso.
Se falharmos em deixar Deus suprir a nossa necessidade pelo amor – se não é nele que encontramos a solução a nossa solidão – então forçaremos um mandado impossível com aqueles que nos cercam. Exigiremos dos outros uma satisfação que são incapazaes de nos fornecer neste mundo quebrado. Somente o Deus infinito pode se identificar conosco perfeitamente. E mesmo com Deus, o que podemos ter nesta vida é apenas uma amostra da união perfeita que será providenciada no céu.
Quando descobrimos que nem os nossos companheiros mais íntimos na terra podem nos dar a profundidade de relacionamento pelo qual fomos criados, a amargura pode ser a reação tentadora. Porém, há uma resposta mais saudável. Podemos enxergar as imperfeições em nossos próprios relacionamentos como um lembrete que nos desperta. Somente em Deus devemos procurar pela vida e amor que não falham. Esquecer-se disso é perder o caminho que nos leva de volta para a casa.
Me deste esta solidão sem saída para que fosse mais fácil eu te dar tudo?
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