sábado, 18 de junho de 2011

Revolta


A revolta é uma energia. Serve para o bem ou para o mal, depende de quem a dirige. A maioria das pessoas revoltadas tem usado essa força para o mal.
O jovem revoltado com problemas familiares descamba para as drogas e até para a criminalidade. A pessoa num beco sem saída usa sua revolta para acabar com a sua vida. O traído usa sua revolta para se vingar de quem o traiu. Assim sendo, cada um usa sua revolta como combustível para queimar.
O revoltado é inconsequente quando usa sua força para o mal. Por conta disso, ele tem assumido sua posição de perdido e exteriorizado sua revolta em forma de ódio.
Imagine essa revolta a serviço de Deus!
O resultado será exteriorizar o ódio contra as forças espirituais do mal, causadoras das injustiças.
Com a direção Divina, esse poder não só vai reverter a própria situação, mas de toda a coletividade. Ou seja, a revolta, quando usada em parceria com Deus, promove o bem-estar pessoal e dos familiares. Como? Permitindo-se ser possuído pelo Espírito de Deus.
Faça um teste: coloque sua revolta a serviço de Deus. Ela vai despertar a fé pura e você vai arrebentar!

Perdão


Muitos não têm a mínima ideia da importância do perdão. Associam-no a algo corriqueiro que o tempo pode fazer apagar.
Se fosse tão simples assim, com certeza, o Senhor Jesus não o colocaria como obrigatório (Mat.6.14-15), nem que se perdoasse tantas vezes quantas fossem necessárias (Mat. 18.22).
Perdão é de Deus; a mágoa ou ressentimentos são do diabo.
Perdão salva, liberta, cura, transforma, enfim, identifica algo Divino.
Mágoas ou ressentimentos alimentam o ódio, a ira, contenda e, finalmente, matam. A falta de perdão significa condenação.
A mágoa é uma semente do inferno plantada  nos corações daqueles que não têm Deus.
Enquanto o perdão ilumina, as mágoas entrevam.
E, se Deus que é Justo Juiz, perdoa, quem é o ser humano para não perdoar?
Quem não perdoa, não tem salvação.
Quem morre sem perdoar seus ofensores, condena-se ao lago de fogo e enxofre por toda eternidade.

Coração de Mágoas


Numa sociedade cruel, egoísta e desesperadamente corrupta, é quase impossível não haver vítimas de traições sentimentais, econômicas, familiares ou religiosas.
Estupros, pedofilias, enganos, mentiras, infidelidades conjugais e amorosas, roubos e muito mais têm sido ingredientes para o surgimento de mágoas e ressentimentos.
A mágoa é o câncer da alma. Como semente maligna, rapidamente se espalha como fagulha na floresta seca, destruindo a imunidade espiritual e física.
O sacrifício, pela fé no Senhor Jesus Cristo, da oferta do perdão é o único remédio de cura física e espiritual.
Enquanto a natureza da alma vivente não se tornar espírito vivificante, o ser humano sempre estará sujeito a mágoas e ressentimentos.
Enquanto a pessoa não nascer do Espírito, manterá sua natureza terrena e, consequentemente, refém dos enganos e corrupções do coração de pedra.
Enquanto alma vivente, será escravo das paixões da carne. Por isso, é difícil não contrair ressentimentos e mágoas.
Daí a necessidade de possuir um novo coração. Coração de carne, coração de acordo com o coração do Espírito de Deus.
“Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O Último Adão (Jesus), porém, é espírito vivificante. Mas não é primeiro o espiritual, e sim o natural; depois, o espiritual.

O primeiro homem (Adão), formado da terra, é terreno; o Segundo Homem (Jesus) é do céu. Como foi o primeiro homem, o terreno, tais são também os demais homens terrenos; e, como é o Homem Celestial (Jesus), tais também os celestiais (nascidos do Espírito Santo).

E, assim como trouxemos a imagem do que é terreno, devemos trazer também a Imagem do Celestial.

Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção.” I Coríntios 15.45-50

UM VÍNCULO QUE NÃO TERMINA


“E o rei perguntou à mulher, e ela lho contou; então, o rei lhe deu um eunuco, dizendo: Faze-lhe restituir tudo quanto era seu e todas as rendas das terras, desde o dia em que deixou a terra até agora.”
2 Reis 8.6

    Nunca creia que aquilo que um homem de Deus fez por você é tudo o que poderia ter-lhe acontecido, pois sua unção permanece sobre a sua vida e, até de modo estranho, ela poderá ajudá-lo em outras situações. Os dons de Deus são irrevogáveis e suficientes para toda obra.
    Após o Senhor ter livrado Samaria de uma grande fome – por causa da opressão do exército da Síria, que havia fechado um cerco à cidade, não deixando ninguém entrar ou sair –, Eliseu deu uma profecia a uma mulher sunamita, dizendo que saísse da cidade e fosse para longe, pois Deus chamaria uma fome que duraria sete anos. Até onde sabemos ninguém mais ouviu dessa palavra e não escapou.
    Ao voltar das terras dos filisteus, para onde se refugiara em obediência à palavra do profeta, a sunamita encontrou sua terra invadida. Por causa disso, ela foi falar com o rei. Quando lá chegou, Geazi, o discípulo de Eliseu, por ter sido chamado pelo rei, falava das obras operadas pelo profeta. Ao contar de um garoto que fora ressuscitado, Geazi viu a mulher e disse ao rei que ela era a mãe do menino ressuscitado por Eliseu.
    O rei, então, pediu a ela que contasse o que sucedera. A mulher relatou tudo, e o monarca mandou um eunuco com ela, dizendo: “Faze-lhe restituir tudo quanto era seu e todas as rendas das terras, desde o dia em que deixou a terra até agora”. Por essa notícia ela não esperava: até a renda lhe seria restituída. A unção do profeta estava sobre ela para atuar até na consequência do seu ato de crer na Palavra dada pelo homem de Deus.
    Ora, ela era aquela senhora que observava o profeta quando este passava em frente à sua residência. Ela vivia em Espírito e, por isso, sentiu que Eliseu era um verdadeiro homem de Deus. Então, sugeriu ao esposo que fizessem um quarto para que aquele servo do Senhor descansasse ali. Em retribuição, o profeta a abençoou para que tivesse um filho, apesar de o marido ser velho. Ela creu, e Deus honrou a oração do profeta (2 Rs 4.8-17).
    Tempos depois, o menino morreu. Ela saiu de casa determinada a encontrar o homem de Deus e não falou com ninguém. Ao marido e a quem lhe perguntou como iam as coisas, ela disse: “Tudo vai bem”. Na verdade, o seu caso era com Deus por intermédio do Seu servo. Eliseu, então, acompanhou-a até sua casa e, para que o menino ressuscitasse, ele se estendeu duas vezes sobre o garoto, o qual deu sete espirros, abriu os olhos e foi restituído à mãe (2 Rs 4.18-36).
    A lição que fica desse relato é a seguinte: o servo de Deus que foi usado para abençoar você deixou sobre a sua vida a unção dele. Portanto, não a despreze nem sinta outra coisa por ele, a não ser que continua sendo um santo homem de Deus, o qual será usado para outras obras, algumas até maiores. Se precisar, a unção que o Senhor deu a ele completará a sua bênção.

A CONVERSÃO NÃO É OPÇÃO


“Se o homem se não converter, Deus afiará a sua espada; já tem armado o seu arco e está aparelhado.”
Salmo 7.12

    Não depende da pessoa o ato de decidir se aceitará ou não o Senhor. Quando isso ocorre, foi Deus quem decidiu dar a ela a oportunidade de escapar do sofrimento eterno. Quem não aceita essa chance faz um verdadeiro agravo ao Senhor, pois rejeita a possibilidade de ser feliz para sempre e, assim, acabar com a autoridade do diabo sobre sua vida. Ora, o Altíssimo não terá por inocente a pessoa que não aceitar Sua oferta.
    Jesus disse que ninguém pode ir a Ele se o Pai não o conduzir (Jo 14.6). Quando alguém é convencido do pecado, da justiça e do juízo, ele teve a obra do Espírito Santo realizada sobre sua vida de modo completo (Jo 16.8). Então, o ato de desprezar o convite santo é a pior estupidez que uma pessoa poderia praticar. Quem recusa a oferta divina ama mais o pecado do que a justiça de Deus. Então, o que o espera é o julgamento que será sem misericórdia.
    Ao declarar: “Se o homem não se converter [...]”, o Senhor está dizendo que não espera de ninguém a recusa, apesar de saber que muitos recusarão Seu convite. É importante lembrar que Deus torce para que todas as pessoas se salvem (1 Tm 2.4) e, como Pai, Ele já preparou os Céus para recebê-las. Porém, Ele não as levará para lá sem que elas se convertam, e essa decisão é ato personalíssimo. O destino dos que recusarem a oferta divina será a perdição.
    Aos que rejeitam Sua oferta o Altíssimo avisa que afiará Sua Espada, a qual é símbolo da Sua Palavra. Veja bem, a Palavra que o Senhor lhe envia – por meio da qual você sente que precisa arrepender-se e, por maldade pura, recusa-se a fazê-lo – irá julgá-lo no grande Dia. Ela lhe mostrará todas as vezes que o convenceu do erro e todas as vezes que, por loucas razões, você não A acatou.
    Que tragédia! Um dia, Deus, Criador dos Céus e da Terra, de todo o Universo, de todas as coisas que já foram descobertas e as que também virão à luz, apesar de ser o Todo-Poderoso, preocupou-Se com o seu futuro e, então, enviou-lhe uma sábia Palavra para lhe conceder a salvação, mas você não A aceitou. Então, Ele está afiando Sua Espada, preparando-A para o dia do julgamento.
    Talvez, por alguma razão, você não sinta que precisa da ajuda do Senhor, ou que essa advertência não seja endereçada a você. Saiba que há muitos que pertencem ao povo de Deus, mas estão em pecado, crendo que o Altíssimo será “bonzinho” com eles; alguns até estão exercendo um ministério. Seja você quem for, não deixe o diabo enganá-lo. Arrependa-se dos seus pecados e volte correndo para os braços do eterno Pai.
    Tudo já está preparado. A mão do Senhor pode salvá-lo agora, ou você pode se recusar e se perder eternamente. Compensa envolver-se em uma situação de adultério, ou de qualquer outro pecado, em detrimento da sua alma, a qual se perderá? Deus não está brincando.