domingo, 29 de maio de 2011

COISAS DO AMOR DE MÃE

COISAS DO AMOR DE MÃE


 
Em Glasgow, Escócia, uma jovem, como muitos dos adolescentes de hoje, cansou-se de casa e das repreensões de seus pais. A filha rejeitava o estilo religioso de vida de sua família, não aceitava os conselhos e rebelou:
- Eu não aguento mais ouvir estas baboseiras e não quero seu Deus. Eu desisto. Vou-me embora!
Saiu de casa, decidida a se transformar. Em pouco tempo, entretanto, estava desanimada e incapaz de encontrar um trabalho, assim decidiu ir às ruas vender seu corpo. Os anos se passaram, seu pai morreu, sua mãe envelheceu e a filha tornou-se mais e mais entrincheirada em sua forma da vida.
Nenhum contato foi feito entre mãe e filha durante muito tempo. Um dia sua mãe, ouvindo sobre a filha, resolveu sair à sua busca. Parou em cada uma das missões de auxílio que encontrava com um pedido simples e perguntava:
- Você permitiria que eu colocasse esse retrato na parede?
Era um retrato de uma mãe, cabelos grisalhos e um pálido sorriso, com uma mensagem escrita à mão no rodapé: "Ainda amo você... Volte para casa"
Meses se passaram e nada aconteceu. Certo dia a jovem entrou em uma missão para tentar uma necessária refeição. Sentou-se distraída e seus olhos passearam através do nada até parar no quadro de avisos. Lá viu o retrato e pensou: "Poderia ser minha mãe"?
Não esperou pela refeição. Levantou-se e foi olhar o retrato mais de perto.
Era sua mãe e havia uma mensagem: "Ainda amo você... Volte para casa".
Enquanto esteve na frente do retrato, chorou. Era bom demais para ser verdade.
Era tarde da noite, mas tinha sido tocada pela mensagem e começou a caminhar em direção à sua casa. Quando chegou já era madrugada.
Estava receosa e não sabia realmente o que fazer... resolver bater a porta quando esta se abriu sozinha. Pensou que alguém deveria, furtivamente, ter entrado na casa. Preocupada com a segurança de sua mãe, a jovem correu ao quarto e a encontrou ainda dormindo. Agitou sua mãe até que acordasse e disse:
- Sou eu! Sou eu! Estou em casa!
A mãe não acreditava no que seus olhos viam. Limpou as lágrimas que rolavam e sorriu, a filha então falou:
- Fiquei preocupada! A porta estava aberta e eu pensei que alguém tivesse entrado na casa e a colocasse em perigo!
E a mãe respondeu delicadamente:
- Não querida. Desde o dia em que você partiu, essa porta nunca foi trancada.
Estas são coisas do amor de mãe!!!

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